
Quando entenderás...
Que muito sonho morar em teu coração?
Que o amor não se inventa – acontece?
Que apenas um “oi” de ti me envaidece?
E que nossos caminhos querem a união?
Quando poderei...
Apaixonado te falar das manhãs radiantes?
Mostrar-te o sol que nasce reluzindo meu jardim?
Provar-te como os pássaros aqui cantam, enfim...
Dizer-te que neste lugar existem sons contagiantes?
Quando mostrarei-te...
As tardes e a calmaria das noites reluzentes?
A lua que se esconde por entre as palmeiras?
As águas claras despencando das cachoeiras?
E as paisagens mais formosas e imponentes?
Até quando serei...
Feliz em continuar te esperando tão somente?
O eremita do amor habitando terras de ilusão?
O que espera quando parece ser tudo em vão?
O que aguarda o tempo com força suficiente?
Eu esperarei...
Esperarei, meu amor, ainda que a vida inteira!
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