As flores mais lindas resplandeciam naquele lugar, a espera do vento para que ela pudesse bailar entre ele, para que suas pétalas e folhas secas pudessem se ir entre o ar, para que seus pólens possam ali se soltar e gerar novas vidas.
As flores não sentiam o toque leve da brisa de seu vento tão esperado, os dias se passavam, as goticulas de água caiam, vozes se ouviam, mas e o vento, por que não o sentiam. Sentiam um calor envolver suas pétalas, seus folhas e envolver até mesmo suas raizes.
O que era aquele calor tão gostoso, eles a tacavam, dando um conforto suave e quentinho. Será que era o vento, será que este calor era isso, não, não era o vento, era algo que intitulavam de "raios solares", para que elas se sentissem bem e confortaveis.
Mas e o vento, aquilo estava a enlouquecendo e sua beleza estava indo com o tempo, será que o tempo acabaria e não o sentiria. Uma tarde, estava ela irritada com tudo a sua volta, derrepente sentiu algo te empurrar, logo se virou para repreender tal ato que fosse, mas lá não tinha nada que pudesse faze-lo. Que susto levou, e novamente, e novamente, e novamente, logo sentiu algo que a estasiou da raiz aos pólens e assim foi se vendo despir, o que era aquilo, o que estava acontecendo, em pouco tempo estava indo de um lado para o outro em todos os pontos, algumas de suas pétalas se foram junto com suas folhas, fazendo com que ficasse espaço para as novas que vinham.
A tarde se estendeu, sim aquele era o vento, era ele que ela esperava sentir, um vento quente, gostoso, delicado e suave. As goticulas de água que caiam saciavam sua sede, os raios de sol aqueciam sua vida e o vento ah sim o vento ele e suas brisas saciavam sua sede, aqueciam e suavisavam seu ser.
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